AMPLIFICADOR LINEAR TRÍODO COM GRADE ATERRADA
O amplificador de tríodo com
grade aterrada é um componente fundamental em circuitos de amplificação de
radiofrequência, amplamente utilizado em transmissões de rádio e sistemas de comunicação.
Este tipo de amplificador é especialmente valorizado por sua capacidade de
fornecer amplificação de potência e tensão, além de sua simplicidade de
configuração. Neste amplificador, a tensão de entrada é aplicada ao cátodo,
enquanto a grade é aterrada, permitindo que a saída seja retirada da placa
(ânodo) e mantenha a fase que a entrada. A seguir, exploraremos em detalhes o
funcionamento, as características e as considerações práticas desse tipo de
amplificador. O amplificador de tríodo com grade aterrada é uma solução
poderosa e eficiente para aplicações de radiofrequência. Sua configuração
permite uma amplificação eficaz, combinando características de amplificação de
tensão e potência. A compreensão detalhada do funcionamento, das
características e das considerações práticas desse tipo de amplificador é
essencial para engenheiros e entusiastas que desejam projetar e implementar
sistemas de comunicação de alta qualidade. Com os componentes certos e um
design cuidadoso, esses amplificadores podem oferecer desempenho excepcional em
uma ampla gama de aplicações, desde transmissões de rádio amador até sistemas
de comunicação comerciais. A busca pela excelência na construção e operação
desses amplificadores é um esforço contínuo que pode levar a inovações e
melhorias significativas na tecnologia de comunicação.
Funcionamento do Amplificador
Configuração do Circuito
- Estrutura Básica:
- O amplificador de tríodo é composto por três
eletrodos: cátodo, grade e placa (ânodo). O cátodo é o terminal onde a
corrente elétrica é emitida, a grade controla o fluxo de corrente entre o
cátodo e a placa, e a placa é onde a corrente é coletada.
- Neste tipo de amplificador, a tensão de entrada é
aplicada entre o cátodo e a grade, enquanto a grade é mantida em um
potencial de terra, funcionando como um ponto de referência. Essa
configuração é crucial, pois permite que o amplificador opere de maneira
eficiente, mantendo a linearidade e a estabilidade do sinal amplificado.
- Saída do Amplificador:
- A saída do amplificador é obtida entre a placa e a
grade. Como a grade está aterrada, o sinal de saída está em fase com o
sinal de entrada, o que é uma característica desejável em muitos
circuitos amplificadores. Essa relação de fase é especialmente importante
em aplicações onde a fidelidade do sinal é crítica, como em transmissões
de rádio e sistemas de comunicação.
Potência de Acionamento
- Necessidade de Potência:
- Para operar eficientemente, o amplificador de
grade aterrada requer uma fonte de potência externa, conhecida como
potência de acionamento. Essa potência é essencial para garantir que o
amplificador não funcione apenas como um amplificador de tensão, mas também
como um amplificador de potência. Em aplicações de transmissão, a energia
alimentada pelo driver pode representar cerca de 10% da potência total de
saída do amplificador, dependendo do tipo de tubo utilizado e das
condições de operação.
- A potência de acionamento deve ser cuidadosamente
ajustada para garantir que o amplificador funcione dentro de suas
especificações, evitando assim distorções e perdas de eficiência.
Impedância de Entrada e Saída
- Impedância de Entrada:
- A impedância de entrada do amplificador de grade
aterrada é relativamente baixa. Essa característica é vantajosa, pois
permite que o amplificador seja facilmente acoplado a diferentes fontes
de sinal, como transceptores de rádio. A baixa impedância de entrada
facilita a conexão com circuitos de entrada variados, permitindo que o
amplificador receba sinais de diferentes origens sem comprometer a
qualidade do sinal.
- A impedância de entrada consiste em uma
capacitância em paralelo com uma resistência equivalente, representando a
energia fornecida pela fonte de acionamento e para a carga. Essa
configuração ajuda a otimizar a transferência de energia e a minimizar a
perda de sinal.
- Impedância de Saída:
- A impedância de saída, por outro lado, é
determinada principalmente pela resistência de placa do tubo. Em muitos
casos, essa resistência pode ser ajustada para coincidir com a impedância
da carga, garantindo uma transferência eficiente de potência. Um bom
casamento de impedância entre a saída do amplificador e a carga é
fundamental para maximizar a eficiência do sistema e minimizar as
reflexões de sinal que podem causar distorções.
Características do
Amplificador
Impedância de Entrada e
Potência do Driver
- Impedância de Entrada:
- O amplificador de grade aterrada possui uma
impedância de entrada comparativamente baixa, o que facilita o
acoplamento com outras partes do circuito. Isso é especialmente útil em
aplicações onde múltiplos estágios de amplificação são necessários, pois
permite que o sinal flua facilmente entre os diferentes componentes do
sistema.
- Requisito de Potência do Driver:
- O amplificador exige um driver de potência
relativamente alto. A potência adicional necessária não é consumida pelo
amplificador, mas sim "alimentada" para o circuito da placa,
onde se combina com a potência de saída normal da placa. Essa combinação
é crucial para maximizar a eficiência do sistema, garantindo que o
amplificador opere em sua faixa ideal de desempenho.
Feedback e Estabilidade
- Feedback Positivo:
- O feedback positivo ocorre da placa para o cátodo
através da capacitância placa-cátodo do tubo. Esse feedback é essencial
para a estabilidade do amplificador, permitindo que ele responda
rapidamente às variações no sinal de entrada. Um controle adequado do
feedback é necessário para evitar oscilações indesejadas e garantir que o
amplificador opere de maneira linear.
- Neutralização:
- Como a grade aterrada está interposta entre a
placa e o cátodo, a capacitância entre esses dois eletrodos é geralmente
pequena. Isso significa que a neutralização, um processo utilizado para
minimizar a realimentação indesejada, muitas vezes não é necessária neste
tipo de circuito. A configuração do amplificador ajuda a manter a
estabilidade, reduzindo a probabilidade de oscilações indesejadas.
Circuito de Tanque de Placa
Amplificadora
Estrutura do Circuito de
Tanque
O circuito de tanque de placa é
uma rede pi que desempenha um papel vital na combinação da alta impedância da
placa com a baixa impedância da antena. Além disso, esse circuito filtra
harmônicos indesejados do sinal de saída, garantindo que apenas a frequência
desejada seja transmitida.
- Componentes do Circuito:
- Capacitores de Acoplamento: O circuito
utiliza capacitores em paralelo, que ajudam a acoplar o sinal da placa ao
circuito de saída. Esses capacitores são fundamentais para garantir que o
sinal seja transmitido de maneira eficiente, minimizando perdas.
- Bobina: A bobina do tanque é
ajustável, permitindo variações na indutância. Isso é importante para
sintonizar o circuito em diferentes frequências, especialmente nas bandas
amadoras de 3,5 a 30 MHz. A capacidade de ajuste da bobina é crucial para
garantir que o amplificador opere de maneira eficaz em diferentes
condições de transmissão.
- Capacitor de Carga: Um capacitor de
carga de 1500 pF é utilizado para ajustar a rede para a melhor casamento
de impedância, otimizando a transferência de energia para a antena. A
escolha do valor do capacitor é crítica para garantir que a impedância de
saída do amplificador esteja corretamente ajustada à carga.
Funções do Indutor de RF
- Proteção do Circuito:
- O indutor de RF de 2,5 mH desempenha duas funções
cruciais:
- Em caso de falha do capacitor de acoplamento,
que pode causar um curto-circuito, o indutor encurta o fornecimento de
placa, protegendo assim a antena de tensões perigosas.
- O indutor também evita que qualquer tensão
contínua apareça no capacitor de carga, reduzindo a tensão que ele
precisa suportar e permitindo o uso de um capacitor fisicamente menor.
- Casamento de Impedâncias:
- O circuito de saída é projetado para corresponder
às impedâncias de linhas de alimentação e cargas desbalanceadas de 50 ou
70 ohms, o que é comum em sistemas de transmissão de rádio. Um bom
casamento de impedância é essencial para maximizar a transferência de
potência e minimizar as perdas no sistema.
Considerações Práticas
Isolamento e Bypass
- Isolamento do Cátodo:
- Em um circuito de amplificador de grade aterrada,
o cátodo deve ser isolado para RF do solo. Isso é especialmente
desafiador em tubos de filamento, onde a corrente de filamento pode ser
significativa. O isolamento adequado é crucial para evitar interferências
e garantir um desempenho estável.
- Bypass Eficaz:
- O bypass eficaz e o isolamento entre a entrada e a
saída do amplificador são fatores principais para manter o amplificador
de grade aterrada operando de forma confiável. Esses elementos ajudam a
prevenir oscilações indesejadas e garantem que o sinal de saída mantenha
a qualidade desejada.
Desafios e Soluções
- Desafios Práticos:
- A implementação de um amplificador de tríodo com
grade aterrada pode apresentar desafios práticos, como a necessidade de
componentes de alta qualidade e a correta configuração do circuito para
evitar problemas de estabilidade. A qualidade dos componentes pode afetar
diretamente o desempenho do amplificador, tornando essencial a escolha
cuidadosa de cada elemento.
- Soluções:
- Utilizar componentes adequados, realizar testes de
desempenho e ajustes precisos no circuito pode ajudar a mitigar esses
desafios, resultando em um amplificador eficiente e confiável. A
realização de testes de estresse e a análise do desempenho em diferentes
condições são práticas recomendadas para garantir a robustez do sistema.
Princípios básicos do amplificador de grade aterrada
- Configuração:
- Entrada: Aplicada entre o cátodo e a grade
aterrada.
- Saída: Retirada da placa (ânodo).
- Grade: Aterrado eletricamente, servindo
como ponto de referência comum.
- Relação
de fase: O sinal de
saída está em fase com a entrada.
- Requisitos
de energia:
- Requer
potência de acionamento significativa (não puramente um amplificador de
tensão).
- ~10% da
potência total de saída de RF é fornecida pela fonte de acionamento em
aplicações de transmissão.
- Características
da impedância:
- Entrada: Baixa impedância (centenas de ohms),
modelada como capacitância paralela à resistência que representa a
potência de acionamento.
- Saída: Igual à resistência da placa do tubo
(negligenciando a capacitância entre eletrodos).
Elementos críticos do circuito
Circuito de tanque de RF (rede Pi)
- Função: Combina alta impedância de placa com
baixa impedância de antena (50-70Ω), filtra harmônicos.
- Componentes
chave:
- Indutor
de sintonia (L1): Comutado
por banda para cobertura de 3.5–30 MHz.
- Capacitor
de carregamento (C2): Otimiza
a casamento de
impedância.
- Capacitor
de bloqueio de placa:
- Especificações
mínimas: avaria de 10 kV, 200 pF, corrente de RF de 10A (50 MHz).
- Proteção
contra falhas: 2,5 mH RF choke curto-circuita HV para queimar o fusível
se o capacitor falhar.
Circuitos de filamento e polarização
- Isolamento
do filamento:
- Estrangulamento
bifilar na haste de ferrite isola o transformador de filamento.
- O toque
central fornece conexão de polarização.
- Polarização
catódica:
- Tensão
positiva aplicada ao cátodo (em relação à rede).
- Circuito
ajustável baseado em TL431 recomendado (faixa de 27–45 V).
Mecanismos de proteção
- Circuito
de viagem à grade:
- Aciona
com corrente de rede excessiva (por exemplo, >35% da corrente
catódica).
- Desativa
o amplificador e acende o indicador de falha.
- Caminho
de segurança DC:
- O stub em
curto (cabo coaxial λ/2) ou o indutor de RF na saída evita a exposição de
alta tensão na linha da antena se o capacitor de bloqueio falhar.
- Proteção
do medidor: Os diodos
protegem os medidores durante falhas no circuito.
Desafios e soluções de design
- Isolamento
de RF do cátodo:
- Problema: Filamentos aquecidos diretamente
complicam o aterramento de RF.
- Solução: Isolamento baseado em
estrangulamento com capacitores de bypass.
- Supressão
de oscilação parasitária:
- Hairpin
Stub: Resistor (56Ω)
+ loop de fio suprime parasitas VHF.
- Estrangulamento
de placa: O
enrolamento de camada única na forma de cerâmica evita a
auto-ressonância.
- Supressão
de harmônicos:
- Filtro
de stub: λ/2 stub
coaxial sintonizado com harmônicos de curto de 2º harmônico (por exemplo,
100,2 MHz para 50,1 MHz).
- LPF
externo: Ainda
necessário apesar do esboço.
Afinação & Ajuste
- Ajuste
de rede Pi:
- Simular
carga da placa: Resistor ≈ tensão da placa / (1,8 × corrente da placa).
- Use o
analisador SWR na saída para obter SWR 1:1 ajustando as torneiras da
bobina e o capacitor de carga.
- Calibração
de viagem da rede:
- Aplique
300 mA ao circuito da rede via PSU externo, ajuste o potenciômetro até
que o LED de disparo seja ativado.
- Configuração
de viés:
- Defina a
corrente da placa quiescente para 100 mA (sem acionamento).
Considerações específicas do tubo (GS-35B)
- Resfriamento: Requer fluxo de ar de ânodo de 88,3
CFM. Direção do fluxo de ar: ânodo → aquecedor.
- Faixa
de polarização: 28–35V
(tubos de polarização zero).
- Rácios
de corrente:
- A
corrente da rede ≈ 25–30% da corrente da placa (por exemplo, grade de 240
mA @ placa de 800 mA).
- Corrente
máxima do cátodo: 1,4 A.
- Operação
HV: Estável na tensão
da placa de 3–4 kV.
Notas Práticas
- Circuito
de entrada transceptor:
O circuito sintonizado próximo ao cátodo estabiliza a impedância e melhora
a linearidade.
- Segurança:
- Nunca
opere sem fluxo de ar.
- Certifique-se
de que os intertravamentos de alta tensão e a proteção contra falhas
estejam funcionais.
Principais vantagens
- Estabilidade: Neutralização mínima necessária
devido à capacitância ânodo-cátodo de blindagem da grade.
- Eficiência: A potência de acionamento contribui
para a potência de saída.
- Simplicidade: Menos componentes em comparação com
designs acionados por cátodo.
Para uma elaboração esquemática ou de seção específica, esclareça sua
área de foco. O projeto enfatiza a segurança, o ajuste adequado e a aderência
às especificações do tubo (por exemplo, resfriamento/polarização GS-35B).
AMPLIFICADORES VALVULADOS HF: UMA
ANÁLISE COMPLETA
O desejo de todo radioamador, especialmente aqueles que operam nas
faixas de baixa frequência, é possuir um amplificador de potência valvulado de
alta frequência (HF) que seja compacto, eficiente, confiável e compatível com
transceptores modernos. Este texto, inspirado em um artigo russo disponível em cqham.ru, explora os
princípios essenciais para projetar tais amplificadores, aproveitando a
qualidade e acessibilidade de válvulas russas como GU50, GI7B, GMI11, GU46, GU43B,
GU91 B e GU78 B. Abaixo, apresento uma análise detalhada que aborda os aspectos
técnicos, práticos e até psicológicos envolvidos no processo.
O Que Define um Bom Amplificador Valvulado HF?
Um amplificador valvulado HF ideal deve equilibrar eficiência,
confiabilidade e design prático. As válvulas russas, reconhecidas mundialmente,
são robustas e duráveis, capazes de suportar décadas de inatividade e operar
por anos se preparadas corretamente e usadas dentro dos modos recomendados.
Elas resistem a incompatibilidades, superaquecimento e sobrecargas, desde que o
circuito seja projetado com inteligência.
Princípios Fundamentais do Design
1. Seleção e Preparação das Válvulas
- Durabilidade: Uma válvula bem "treinada"
antes do uso, mesmo após longos períodos sem operação, pode durar anos. O
treinamento envolve operar a válvula em modos iniciais adequados para
restaurar suas propriedades.
- Robustez: As válvulas não falham facilmente por
surtos ou estática se o circuito for bem projetado, protegendo contra
sobrecargas e instabilidades na rede elétrica.
- Modos
de Operação: Escolha
modos que maximizem a eficiência sem sacrificar a vida útil da válvula.
2. Fonte de Alimentação
- Proteção: Use relés temporizadores e
dispositivos para suavizar surtos de corrente (soft-start), mas minimize
contatos e semicondutores extras, que introduzem pontos de falha.
- Filamento: Selecione a voltagem correta dentro
da tolerância especificada no datasheet da válvula. Nem todo transformador
serve; a escolha deve considerar a corrente e a estabilidade.
3. Componentes de Alta Qualidade
- Diodos
e Elementos de RF:
Prefira diodos de alto desempenho e componentes militares (bobinas,
capacitores de vácuo, relés como B2B e P1D) para garantir eficiência e
durabilidade.
- Ventiladores: Opte por ventiladores importados de
baixo ruído. Economizar aqui pode comprometer o resfriamento e a
satisfação com o projeto.
- Resistores
Antiparasitários: Em
estágios potentes, use resistores não indutivos especiais, evitando
modelos comuns como MLT-2.
4. Layout e Montagem
- Design
Compacto: Considere
uma configuração de dois blocos, com a fonte de alimentação sob a mesa,
para reduzir o tamanho do estágio de saída.
- Relés: Use relés de baixa corrente
(incluindo reed) para controlar contatores principais e interface com o
transceptor.
- Resfriamento: Garanta convecção adequada para
válvulas de resfriamento natural e selecione ventiladores ou turbinas
apropriados para resfriamento forçado.
- Materiais: Escolha um chassi rígido e silencioso
e dielétricos de alta frequência onde necessário.
5. Escolha do Circuito
- Cátodo
Comum vs. Grade Comum:
A decisão depende do uso (concursos, FM/CW ou comunicação diária),
afetando peso, dimensões e resfriamento.
- Circuito
Anódico ou Placa:
- Alimentação
Paralela: Ideal para
válvulas com baixa capacitância de saída. Exige um indutor anódico bem
projetado, com frequência de ressonância fora das bandas amadoras.
- Alimentação
em Série: Melhor para
válvulas com alta capacitância (e.g., GU 81). Use capacitores de alta
qualidade para separar o componente DC e interruptores isolados sob alta
tensão.
6. Estabilidade e Monitoramento
- Capacitores
Eletrolíticos: Viáveis
até 1 kW, desde que a tensão não exceda 85% do nominal e o calor seja
evitado.
- LEDs
Indicadores: Instale
LEDs no painel frontal para monitorar correntes da grade e modos de
operação.
- Proteção: Evite capacitâncias parasitas e
estabilize o circuito para eliminar o efeito dinatron, garantindo operação
confiável em HF.
Aspectos Técnicos Detalhados
Projetar um amplificador exige domínio de várias áreas técnicas. Aqui
estão os principais pontos a considerar:
- Transformadores: Seleção de núcleos magnéticos e
seções de fio adequadas.
- Fontes
de Alimentação:
Propriedades dinâmicas e resistências internas compatíveis com o circuito.
- Retificadores: Escolha de diodos e capacitores
baseada no tipo de retificação.
- Automação: Sistemas que garantam a sequência
correta de alimentação e controle de resfriamento.
- Componentes
de RF: Posicionamento
para evitar capacitâncias indesejadas e quebras.
- Circuito
Pi: Projeto com fator
de qualidade, indutância e capacitância otimizados.
- Indutor
Anódico: Material, fio
e frequência de ressonância calculados com precisão.
- Proteção: Contra falhas na válvula ou na fonte.
- PI de
entrada: Entre
amplificador e transceptor, ajustando a corrente de repouso e evitando
feedback indesejado.
Radioamadores frequentemente idealizam
amplificadores antigos ou superestimam ganhos de potência. Confie em medições
objetivas em vez de impressões subjetivas. o impacto do aumento de potência:
- 100 W para 200 W:
+2 dB (quase imperceptível).
- 100 W para 400 W:
+6 dB (1 ponto), notado por experientes.
- 100 W para 1 kW:
+10 dB (1,5 ponto), amplamente percebido.
- 100 W para 1,6 kW:
+12 dB (2 pontos), elogiado.
- 100 W para 6,4 kW:
+18 dB (3 pontos), impacto significativo.
Esses testes devem ser rápidos para evitar interferências do QSB
(variações de propagação) e acompanhados de monitoramento preciso da antena.
Conclusão: Lições e Recomendações
Projetar um amplificador valvulado HF eficiente e confiável requer um
equilíbrio entre componentes, layout e operação. Não se deve superdimensionar
peças por segurança, mas sim adotar um design inteligente que considere todos
os aspectos técnicos e práticos. Erros são comuns nos primeiros projetos, mas a
experiência e a análise contínua levam ao sucesso. Por fim, mantenha
expectativas realistas: o aumento de potência tem limites perceptivos, e o
desempenho deve ser avaliado com medições objetivas. Com paciência e atenção
aos detalhes, é possível criar um amplificador que decore seu shack e funcione
por anos.